O ambiente e o indivíduo

11 de junho de 2011

Mínimas que são o máximo:
de BH para o mundo. 

Vanilda de Jesus Pereira

  Ex-catadora de papel montou uma biblioteca com mais de 22 mil livros.
 
Vanilda, na biblioteca.

No início, há 20 anos, os livros cabiam em poucas caixas embaixo da cama. Hoje, ela coordena a Biblioteca Comunitária Graça Rios, na entrada da favela Paquetá, em Belo Horizonte (MG), que tem um acervo de cerca de 22 mil livros. “Nada foi planejado. Fui fazendo o que era possível”, diz Vanilda.

Na biblioteca, que funciona num galpão, também são dadas aulas de reforço escolar para as crianças mais novas e de preparação para os jovens que vão prestar vestibular.

O local funciona ainda como uma espécie de creche. Diariamente, umas 30 crianças são deixadas de manhã pelas mães, que retornam no final do dia para buscá-las. O projeto conta com a ajuda de voluntários e o apoio de diversas empresas locais, além de eventos promovidos para arrecadar fundos.

Saiba mais aqui.

 

Jorge de Morais Quintão

Fotógrafo ensina crianças da Comunidade Santa Lúcia a ter um novo olhar para o mundo.

Aluno do projeto

  Em março de 2009, Jorge de Morais criou o projeto “Meu morro, meu olhar”, que surgiu da vontade de mostrar às crianças moradoras do Aglomerado Santa Lúcia, em Belo Horizonte, outra forma de expressão artística, diferente das que elas já conheciam, como o desenho e a pintura.

As aulas são divididas entre teóricas e práticas, dentro da sala de aula, nos espaços cedidos na comunidade ou na própria escola, além de caminhadas pelo aglomerado, para que os alunos possam exercitar o olhar e aplicar a teoria apreendida.

Para que os alunos pudessem ter acesso à sua produção, ele criou o site Olhar Coletivo.

Jorge Quintão é finalista do Prêmio Bom Exemplo, na categoria Cidadania. Esse prêmio tem o objetivo de destacar ações sociais que contribuem para a melhoria da qualidade de vida em Minas Gerais.

Foto: Agno – www.olharcoletivo.org – 2011

 

Mônica Lopes Buono

Desenvolve um trabalho de integração entre o indivíduo e o meio ambiente, conciliando geração de renda com preservação da natureza, conscientização e inclusão social.

Fundadora e Presidente da OSCIP Amanhágua, organização rural socioambiental e de ações de políticas públicas, Mônica é médica veterinária formada pela UFMG, com pós graduação em Gestão e Manejo Ambiental de Sistemas Florestais, pela Universidade Federal de Lavras, e reside na região de Baependi (MG), onde se localiza a sede da Amanhágua.

Aulas de Educação Ambiental com crianças das escolas rurais.

 Saiba mais aqui.

 “Tente mover o mundo – 
o primeiro passo será mover a si mesmo.”

 (Platão)

Se você participa de alguma inciativa ou conhece alguma ação como as que acabou de ver, compartilhe com o vinavina. Quanto mais gente souber dessas histórias positivas, melhor para todos nós.