17 de julho de 2012
O grande encontro vivenciado e testemunhado por tantos durante a realização da Rio+20, na cidade do Rio de Janeiro, neste junho de 2012, deixa marcas profundas em todos que dele participaram. Frustrações, avanços e reflexões são, agora, os resultados que devem nortear a condução das questões ambientais mundiais pendentes e, para o bem de todos, deverão ser tomadas como pontos de partida para que, de diversas maneiras, exista um saldo positivo na construção de uma nova atitude em relação ao modo como vamos tratar as questões ambientais daqui para frente.
O nosso blog quer fazer parte dessa reflexão, que deve ser permanente, contribuindo com informações por meios de matérias e opiniões expressas na mídia durante e depois da realização da Rio + 20.
Leia, reflita e troque idéias com a gente.
A Conferência Rio+20, no que se refere às decisões a serem tomadas no Pavilhão do Riocentro, na verdade, não aconteceu. Os povos do mundo reunidos rebelaram-se contra os diplomatas e assessores insensíveis. O tic-tac do tempo irreversível foi anunciado no Riocentro ante uma plateia insensível.
O artigo é de Francisco Carlos Teixeira. >> Leia aqui.
Apesar de elogios da ONU, sociedade civil critica documento final da cúpula. >> Leia aqui.
Autoridades brasileiras, porém, consideram a conferência como um avanço. >> Leia aqui.
Rio+20 – Protesto Marcha dos Povos |
Cidades se comprometem a reduzir emissões e fundos disponibilizam recursos para investimentos verdes. >> Leia aqui.
Por Míriam Leitão >> Assista aqui.
O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembleias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante no período da Rio+20 – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período. >> Leia aqui.
“A tematização da catação de recicláveis enquanto questão socioambiental emergiu no contexto em que a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento humano ganharam visibilidade no período que sucedeu a realização da Rio 92. Naquela época, os catadores eram um grupo invisível socialmente e pouco se falava deles a não ser como caso de polícia, já que seu papel de agente ambiental não era reconhecido. Vinte anos mais tarde, na Rio +20, a Cúpula dos Povos contou com maciça representação do Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis – MNCR. Embora o evento oficial tenha frustrado a muitos pela natureza pouco arrojada dos compromissos assumidos pelos governos representados na Rio +20 é inegável que os movimentos sociais, e entre eles o dos catadores, fizeram valer sua voz e ocuparam os espaços públicos do Rio. Parabéns aos movimentos sociais do Brasil e do mundo que participaram ativamente desta Conferência.”
Sonia Maria Dias
(que participou ativamente da Conferência)