23 de janeiro de 2013
O final do mês de janeiro é marcado pelos grandes gastos com as compras de material escolar e pelo excesso de desperdício dos materiais utilizados no ano anterior.
A conta bancária não é a única afetada pelas demandas escolares. Com a produção anual de pastas, cadernos, tintas, canetas, lápis e outros materiais, o consumo de matéria-prima, água, energia e combustíveis em excesso nos processos de fabricação e distribuição geram grandes impactos ao meio ambiente.
Pensando nisso, o vinavina selecionou algumas dicas de economia e reaproveitamento de materiais, para que a volta às aulas não represente um grande rombo: no orçamento e na natureza.
A boa notícia é que vários itens exigidos nas listas de material, como lápis, réguas e estojos, podem ser reaproveitados do ano anterior. Há ainda a possibilidade de aproveitar o material utilizado pelo irmão mais velho ou até mesmo de algum amigo da família.
Para os itens que precisam ser comprados, a primeira dica é ir sozinho! Levar os filhos pequenos pode significar pagar mais que o dobro por um caderno com personagens e artistas da moda. A outra dica é dar preferência às marcas que se preocupam com o meio ambiente.
Confira aqui mais algumas dicas.
Uso inteligente do papel
Educar as crianças para preencherem toda a folha, frente e verso, antes de iniciar uma página nova, é uma boa maneira de economizar recursos naturais e financeiros. O ato de imprimir também merece uma atenção especial: utilizar a impressora apenas para o que for necessário e, quando possível, utilizar folhas recicladas e de rascunho.
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Reutilização de livros
Antes de comprar todos os livros novos, tente negociar os usados. Uma boa maneira é consultar os pais dos alunos que fizeram a mesma série no ano anterior. Além de evitar o desperdício de livros antigos, você economiza na compra dos novos!
Outra forma é procurar em sebos. O site Estante Virtual reúne mais de mil sebos por todo o país. O processo de compra é simples e os preços muito mais em conta. Sempre vale uma consulta.
Será que nós temos noção da quantidade de livros que vai para o lixo todos os anos, só no Brasil? Confira abaixo três histórias de vida diferentes, mas que têm em comum o lixo e os livros reaproveitados.
Catadora cursa faculdade apenas com
os livros encontrados no lixo.
Com sonho de ser juíza, ‘Dona Fátima’ paga a faculdade de Direito no Espírito Santo com a renda que ganha no seu ferro velho. Ela chegou ao 7º período do curso utilizando apenas os livros encontrados no lixo.
Em Curitiba (PR), nasce uma biblioteca comunitária do lixão.
Mais de 10 mil títulos, entre clássicos nacionais
e internacionais são encontrados em Gramacho.
Catador de papel do Lixão de Jardim Gramacho (RJ), José Carlos da Silva Bahia Lopes, o Zumbi, de 35 anos, está montando uma biblioteca com livros que acha entre latas, plásticos, garrafas, moscas e urubus.