É primavera! Vamos ao parque?

24 de outubro de 2016

Em comemoração à chegada da Primavera, fizemos uma compilação de informações com a colaboração de parceiros da nossa rede, tendo como foco a importância da preservação dos espaços públicos naturais urbanos como forma de melhoria da qualidade de vida e da convivência das pessoas.
E começamos citando a própria Vina e sua área de preservação de Cerrado, motivo de orgulho e agente de transformação, sensibilização e conscientização junto à nossa equipe e aos nossos parceiros

Área de preservação da Vina

As áreas verdes da sede da Vina representam quase 40% do terreno da empresa, considerando as áreas de preservação permanente e os espaços de convivência da nossa equipe. Além de promover com a equipe práticas orgânicas de cultivos, na horta e nos canteiros, a área de preservação, que contorna toda a empresa, proporciona agradáveis oportunidades de se desfrutar da natureza junto a uma vegetação muito especial, com paisagem característica do Cerrado.

Toda a área de preservação da Vina sofre com a fragmentação da mata (já que estamos em um ambiente urbano), mas pode ser considerada uma área-chave na preservação de algumas espécies da fauna e da flora, atuando como refúgio, mantendo a estabilidade hídrica, conservando a permeabilidade do solo e, ainda, atenuando as temperaturas da região, trazendo mais conforto térmico e ambiental.

A área de preservação da Vina é um instrumento de fortalecimento do saber e uma forma de compartilhar com todos, comunidade e equipe, a maravilha que é conhecer e preservar a natureza, contribuindo para garantir que mais uma Primavera renove a beleza e a grandeza do nosso Cerrado.

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Espaços públicos em BH
Os espaços livres públicos e privados, permeáveis e impermeáveis, abrigam os movimentos e as paradas de coisas e pessoas. Têm como finalidade a sustentabilidade biofísica e social dessas atividades. São lugares onde todos podem passar, neles permanecer, andar e contemplar.

As grandes massas vegetais, a fauna, os elementos físicos como as montanhas, os lagos e os rios, o clima, são considerados espaços originais do lugar e permeáveis. Os espaços livres e impermeáveis são os destinados à mobilidade de pessoas e veículos como as ruas, avenidas, passagens, os quais, com os demais, criam volumetrias, cores e texturas responsáveis pela personalidade urbana.


No início da década de 1930, BH crescia para todos os lados, em um processo de ocupação muito além do previsto, levando-a a um emaranhado de vilas que circundavam a área delimitada como zona urbana, esquecendo-se, ou ignorando-se a necessidade de inclusão das áreas verdes no ambiente da cidade.

Em 1935, foi promulgada uma Lei Básica (Decreto Municipal n. 54, de 4 de novembro de 1935) que visava a disciplinar os loteamentos na cidade. Entretanto, não se avaliava, ainda, o valor urbano dos espaços livres. Em 1940, outro Decreto-Lei foi assinado pelo então prefeito Juscelino Kubitschek, que elaborou a segunda Planta Cadastral da Cidade.

O documento ditava apenas o regulamento para as construções. Nessa lei, em nenhum momento, tratou-se das áreas verdes públicas da cidade. Contudo, foi dessa época a urbanização da Pampulha e a criação da lagoa artificial, lagoa da Pampulha, a qual, atualmente, constitui um importante espaço livre com funções também de turismo e lazer.

Somente entre 1951 e 1952, na gestão do prefeito Américo Renê Giannetti, foi elaborado um plano diretor para Belo Horizonte. Nesse plano, além de serem analisados os aspectos de cadastro urbanístico, infraestrutura, tráfego, transporte e outros, estavam incluídos os parques, jardins, hortos e áreas verdes. O Departamento de Parques e Jardins foi criado, nessa época, pela Lei Municipal n. 254/1951, diretamente subordinado ao prefeito, entrando em vigor em 1o de janeiro de 1952.

A importância da preservação dos parques e seus recursos hídricos

Belo Horizonte conta com uma quantidade expressiva de cursos d’ água. Parte deles encontra-se em áreas de preservação ambiental, como os parques municipais. Esta é uma importante estratégia para a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade, que contribuem para uma melhor qualidade de vida da cidade. A maioria dos parques, atualmente são 73 administrados pela Fundação de Parques Municipais, apresenta nascentes, espelhos d’água, córregos e lagos.

São inúmeros os benefícios que incentivam a preservação dessas áreas. A fauna e flora dos parques dependem de uma boa qualidade da água para sua conservação. A boa permeabilidade do solo nessas áreas também contribui para abastecimento de mananciais.

Alguns parques de BH
Parque Municipal Roberto Burle Marx
(Av. Ximango, 809, Bairro Flávio Marques Lisboa)

Parque Municipal Américo Renné Giannetti
(Av. Afonso Pena, 1377, Bairro Centro)

Parque das Mangabeiras
(Av. José do Patrocínio Pontes, 580, Bairro Mangabeiras)

Parque Jornalista Eduardo Couri
(Av. Artur Bernardes, 85, Bairro Vila Paris)

Parque Nossa Senhora da Piedade
(Rua Rubens de Souza Pimentel, 750, Bairro Arãao Reis)

Parque Primeiro de Maio
(Rua Joana D’Arc, 190, Bairro Primeiro de Maio)

Parque José Lopes dos Reis
(Rua Albânia, 17, Bairro Europa)

Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado
(Rua Desembargador Lincoln Prates, 240, Bairro Itapuã)

Mais parques de BH:
Parque Carlos de Faria Tavares (Vila Pinho);
Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia;
Parque Julien Rien;
Parque Mata das Borboletas;
Parque das Mangabeiras;
Parque Rosinha Cadar;
Parque Ecológico Santo Antônio;
Parque Professor Guilherme Lage;
Parque Escola Jardim Belmonte;
Parque Ecológico e Cultural Vitória;
Parque Ecológico e de Lazer do Bairro Caiçara;
Parque Juscelino Kubitscheck (JK);
Parque do Bairro Planalto;

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Parques sob ameaças

VAMOS DEFENDER AS NOSSAS PRAÇAS E PARQUES 

PARA QUE VENHAM NOVAS E FLORIDAS PRIMAVERAS!

Alguns links relacionados

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Este post teve a preciosa colaboração de
Marcela Silviano Brandão Lopes
Arquiteta e Professora da Escola de Arquitetura da UFMG