16 de março de 2022
A Vina Gestão de Resíduos Sólidos é uma empresa que sempre foi voltada para a corresponsabilidade social e ambiental. Todo o resíduo gerado pela empresa é pensado de forma a ser reaproveitado ou reciclado. Nosso Departamento Socioambiental, que vem atuando, há vários anos, em ações e parcerias nesse sentido, procura reutilizar materiais diversos para produzir objetos de decoração, utensílios, móveis, entre outros, como uma forma de levar as pessoas a uma reflexão sobre os “descartes” da sociedade moderna.
Desde 2012, a Vina pratica o descarte inteligente. Essa ação, desde o seu início, correu de forma eficaz. Os processos de descarte são bem simples, pois são realizadas boas parcerias e metodologias que atendem, de maneira eficiente, à demanda da empresa.
O óleo usado contém elevados níveis de hidrocarbonetos e de metais, sendo os mais representativos: ferro, chumbo, zinco, cobre, crômio, níquel e cádmio. A queima indiscriminada do óleo lubrificante usado, sem tratamento prévio de desmetalização, gera emissões significativas de óxidos metálicos, além de outros gases tóxicos, como dioxina e óxidos de enxofre, que podem ocasionar doenças respiratórias e, até mesmo, o câncer.
O descarte de lubrificantes usados na rede de esgoto e em galerias pluviais ocasiona grande impacto e é crime ambiental. Derramado no solo, pode poluir, irreversivelmente, lençóis freáticos e aquíferos. Apenas 1 litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de 1 milhão de litros de água, formando sobre a superfície uma fina camada que bloqueia a passagem de luz e ar, eliminando qualquer espécie viva.
É importante ressaltar que, além da preocupação de descarte com o óleo lubrificante em si, deve-se atentar aos materiais contaminados, como: filtros lubrificantes, estopas sujas com óleo, EPIs contaminados, barro contaminado (gerado normalmente na lavagem dos equipamentos) e qualquer outro objeto que tenha contato com hidrocarbonetos devem ser descartados corretamente em empresas autorizadas e credenciadas.
RESÍDUO | QUANTIDADE | PERÍODO |
ÓLEO USADO | 1975 LITROS | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
BARRO E FILTROS CONTAMINADOS COM ÓLEO/GRAXA | 1425,3 Kg | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
EPI’S E UNIFORMES CONTAMINADOS COM ÓLEO/GRAXA | 143 UNIDADES | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
Petrolub industrial de lubrificantes LTDA:
Rod. Pres. Juscelino Kubitschek – Barreiro de Sete Lagoas, Sete Lagoas – MG
(31) 99957-2333
priscila.pires@petrolub.com.br (Priscila)
VT Ambiental LTDA
Av. Perimetral, 2431 – Vale do Jatobá, Belo Horizonte – MG, 30670-845
(31) 3331-4561 – Matheus
Compostos de materiais como borrachas especiais, poliéster, aço e nylon, os pneus podem causar grandes problemas quando descartados de forma incorreta. Afinal, estima-se que eles possam levar até 600 anos para se decompor na natureza.
Durante esse período, causam a contaminação do solo e dos rios, devido à toxicidade de seus materiais. Além disso, eles podem servir como criadouros de mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti, trazendo à tona um grave problema de saúde pública. Sendo assim, devemos investir em sua reciclagem e não jogá-los na natureza ou abandoná-los em vias públicas “Certamente, esses já são motivos suficientes para que o descarte seja feito em um local apropriado, onde os pneus possam ser reciclados ou receber o tratamento adequado para reduzir os impactos ambientais.
Outro fator importante é que, muitas vezes, ao destinar um pneu ‒ que tecnicamente não tem mais condições de exercer sua função conforme projetado ‒, para borracharias ou qualquer outro local em que não darão as tratativas necessárias ao resíduo, você poderá colocar em risco a vida de outras pessoas. Muitas borracharias utilizam um procedimento que tem o nome de “frisar pneus”, ou seja, depois de o pneu já ter atingido a sua vida útil, seja por desgaste da banda de rodagem, pela fadiga da carcaça ou por qualquer outro dano, o borracheiro, sem nenhum critério técnico, faz frisos nos pneus que, aparentemente, parecem estar em boas condições, quando na verdade não estão.
Para o Ministério Público, frisar pneus pode ser considerado um crime e o motorista que for pego com pneus frisados poderá responder pelo artigo 132 do Código Penal, que é expor a perigo a vida ou a saúde de outra pessoa.
DESCRIÇÃO | QUANTIDADE | PERÍODO |
PNEUS INSERVÍVEIS | 9.140,00 Kg | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
RACRI Comércio e Transporte LTDA
Av. Juiz Marco Túlio Isaac, 9940 – Laranjeiras, Betim – MG, 32676-274
(31) 3304-9090 – Juliano – http://www.racri.com.br/.
O lixo eletrônico (e-lixo) ou tecnológico, como o próprio nome indica, é aquele proveniente de materiais eletrônicos. Ele também é conhecido pela sigla RAEE (Resíduos de Aparelhos Eletroeletrônicos).
Com o avanço da tecnologia no mundo moderno, há um excesso de lixo eletrônico que pode causar diversos impactos negativos no meio ambiente.
Exemplos de Lixo Eletrônico
Computadores – Tablets – Monitores – Teclados – Impressoras – Câmeras fotográficas Aparelhos de Som – Lâmpadas eletrônicas – Televisores – Geladeira – Fogão – Rádios Micro-ondas – Telefones – Celulares – Carregadores – Baterias – Pilhas – Fios
Os equipamentos elétricos e eletrônicos possuem diversos componentes tóxicos em suas estruturas. Se descartados de maneira incorreta, esses resíduos podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, colocando em risco a saúde pública.
O solo contaminado pode ser prejudicial à saúde de animais e de plantas daquele ecossistema, e produtos cultivados naquela terra acabarão também contaminados.
Quando atingem lagos, rios ou lençóis freáticos, os metais tóxicos de eletrônicos descartados incorretamente podem prejudicar a fauna e a qualidade dos peixes da região, tornando a água e o alimento impróprios para consumo.
Quando consumidos ou inalados, esses metais pesados podem causar danos neurológicos, renais, ósseos, circulatórios, além de hipertensão, anemia e paralisia aos seres humanos.
Por isso é muito importante fazer o descarte adequado desses materiais.
DESCRIÇÃO | QUANTIDADE | PERÍODO |
LIXO ELETRÔNICO | 75 UNIDADES | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
VT Ambiental LTDA
Av. Perimetral, 2431 – Vale do Jatobá, Belo Horizonte – MG, 30670-845
(31) 3331-4561 – Matheus
As baterias são compostas por diversos materiais, o principal deles é o chumbo, que forma as placas que atuam como polos positivos e negativos. Os polos negativos, chamados de ânodos, são formados apenas de chumbo metálico, enquanto os positivos, também conhecidos como cátodos, são revestidos por dióxido de chumbo. Durante seu funcionamento, as reações fazem com que os ânodos sofram oxidação e percam elétrons, que são captados pelos cátodos, dando origem à corrente elétrica.
Para separar essas placas de chumbo, são utilizados materiais isolantes, como papelão ou plástico. Eles são utilizados em espessuras bem finas, para aumentar sua capacidade sem ocupar muito espaço. Para potencializar a condutividade elétrica, a bateria automotiva tem seu interior preenchido por uma solução aquosa de ácido sulfúrico. Isso faz com que ela também leve o nome de bateria de chumbo ácido.
Finalmente, sua carcaça é constituída de material plástico, devendo ser adequadamente vedada, para impedir vazamentos e ser resistente a impactos. Por isso, escolher baterias de qualidade é o primeiro passo para seu uso consciente, que vai desde a sua aquisição até o seu descarte.
Sendo assim, fica evidente que, com todos esses materiais tóxicos, as baterias devem ser destinadas corretamente para evitar prejuízos à natureza.
De acordo com a Resolução 401/2008 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), todos os fabricantes de baterias no Brasil devem receber de volta os equipamentos esgotados que foram por eles comercializados para seu correto tratamento. Além dessa opção, existem diversos postos de destinação para esse tipo de material, como empresas especializadas e cooperativas ambientais.
A Vina utiliza as baterias esgotadas como troca na compra de baterias novas de fornecedores cadastrados e credenciados. Isso garante que o descarte seja feito de maneira correta, além de acarretar um desconto no momento da compra, que varia de R$ 80,00 a R$ 250,00, de acordo com cada fornecedor e com o tamanho da bateria.
DESCRIÇÃO | QUANTIDADE | PERÍODO |
BATERIAS INSERVÍVEIS | 69 UNIDADES | 01/01/2021 a 31/12/2021 |
Alguns exemplos de fornecedores utilizados pela empresa Vina Equipamentos para fazer essas trocas são:
Baterj Eletro Baterias:
Rua Dr. Álvaro Camargos, 1400 – São João Batista, Belo Horizonte – MG.
(31) 3277-7320
Baterias Evangélica:
R. Jacuí, 1745 – Floresta, Belo Horizonte – MG.
(31) 3442-0513
Pedrinho Baterias:
R. Jacuí, 1713 – Renascença, Belo Horizonte – MG.
(31) 3429-1000
O projeto REDE Vina de Coleta Seletiva, criado em 2014, que tem como foco a corresponsabilidade empresarial, é uma das ações do Departamento Socioambiental da Vina.
O objetivo principal dessa REDE é a realização da coleta seletiva e a destinação direta e correta dos resíduos para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis da Região Oeste de Belo Horizonte – COOPEMAR. Como também conectar parceiros da REDE Socioambiental Vina para colocar em prática ações de caráter educacional, social, ambiental e de corresponsabilidade em prol do coletivo. Os registros dessas doações podem ser conferidos nos controles realizados pelo Departamento Socioambiental.
Veja depoimento aqui
O Projeto REDE Vina de Coleta Seletiva valoriza os resíduos recicláveis e promove uma mudança no comportamento das pessoas envolvidas com suas ações.
Veja os vídeos abaixo
Coopemar Inclusao Social – Parte1 >>
Todo esse trabalho está documentado no capítulo “Rede de Coleta Seletiva” do E-book “Práticas Socioambientais de Corresponsabilidade” (página 269).
Acesse: “Práticas Socioambientais de Corresponsabilidade”
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Em 2006, demos início à produção de brindes e materiais de divulgação de nossas ações também com o mesmo conceito. Esse material, a partir de então, simbolicamente, teria que traduzir a coerência de reutilizar e reaproveitar os descartes da empresa, gerar renda e provocar a reflexão sobre o consumo consciente.
O Departamento Socioambiental da VINA sempre esteve atento e consciente da importância do reaproveitamento de materiais no processamento e no descarte de resíduos da própria empresa e de seus parceiros. Especificamente, o reaproveitamento dos uniformes da empresa – que segue as recomendações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para o seu descarte correto – tem gerado uma infinidade de peças utilizadas como material de divulgação e de sensibilização, além de peças decorativas e utilitárias. Os tecidos dos uniformes já foram reaproveitados em capas de agendas e de cadernos, bolsas, pastas, mochilas, etc., e também no mobiliário dos escritórios, como capas de cadeiras, e, nos eventos internos, como toalhas de mesa, aventais, figurinos, painéis decorativos, entre outras possibilidades. Todo o processo de desenvolvimento e de produção dessas peças é feito em parceria com artistas e designers e, sempre que possível, utilizando a mão de obra de artesãos e de cooperativas locais para gerar renda e sensibilizar a comunidade sobre as questões ambientais.
Veja aqui uma seleção de peças criadas com os uniformes da VINA.
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A tomada de consciência, que vem se ampliando em relação aos modos de produção, ao consumo exagerado e ao lixo que essa relação provoca, passa necessariamente pelos muitos “Rs” que já conhecemos:
>> Repensar (Refletir) >> Recusar >> Reduzir >> Reparar>> Reutilizar >> Reciclar >> Respeitar >> Reintegrar >> Responsabilizar-se >>
Enfim, são verbos de ação que poderiam ser sintetizados em uma única palavra: REEDUCAR ou, mais ainda, REEDUCAR-SE diante da urgência de preservar, proteger e recuperar o nosso ambiente inteiro.
Para saber mais ou esclarecer qualquer questão sobre este assunto, entre em contato pelo e-mail: